sábado, novembro 27, 2004

1º Estranha-se depois entranha-se

O teatro português e PORTUGAL, depauperados por 40 anos de obscurantismo e Censura.
- Após me ter informado, da realidade pós 25 de Abril, o realismo social estava na ordem do dia, ligado à tomada de posições políticas; mas paralelamente era também um espectáculo à procura de um público, e de um modelo de criação.
Mais tarde a proliferação de grupos de teatro independente característica destes anos, permite ao teatro português consolidar a sua posição no meio artístico, através de uma grande diversidade de estéticas e de públicos. "Estas novas entidades congregavam, maioritariamente, jovens profissionais, alunos oriundos do novo Conservatório, actores do teatro universitário ou jovens saídos de cursos ministrados por convidados estrangeiros que então visitaram Portugal.
A estas estruturas(...) se ficaria a dever, em grande parte, a abertura de novos percursos no teatro, a afirmação de diversificados repertórios ou a procura de conceitos diferenciados (...) de direcção e encenação."
Depois, começam-se a esboçar noções como a de marketing cultural, gestão teatral e artes performativas.
Assiste-se, então à redefinição do panorama teatral, caracterizada pela institucionalização e ao aparecimento de uma novíssima geração de rebeldes, que embora muito diferentes entre si, têm em comum um teatro assente na palavra, na encenação, e na imagem e carisma do actor.
Já na minha década o teatro português vê alargar o seu espectro de criadores, vê surgirem novas estéticas, muito ligadas à multiplicação dos Festivais de Teatro, e aos contactos com companhias estrangeiras convidadas.
Já agora, amigos basta olhar aqui pró lado e ver, a diversidade de espectáculos, a montanha de bom e mau teatro que se desenvolve, que se cria, as experiências que se fazem com argumentos que qq produtor nunca se atreveria a pegar isto implica desenvolvimento cultural.
- Se algum dia, vos surgir a oportunidade de fazerem parte do meio, EXPRIMENTEM.